quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
O pessoal aqui em casa até que se vira: meu pai é minha mãe trabalham, meu irmão ta tirando faculdade, minha irmã mais velha também trabalha, só vejo eles de noite. Mas minha irmã mais moça nem trabalha nem estuda, então toda hora a gente esbarra uma na outra. Sabe o que é que ela diz?
Que é ela que manda em mim, vê se pode. Não posso trazer nenhuma colega aqui: ela cisma que criança faz bagunça em casa. Não posso nunca ir na casa de ninguém: ela sai, passa a chave na porta, diz que vai comprar comida (ela vai é namorar) e eu fico aqui trancada pra atender telefone e dizer que ela não demora. Bem que eu queria pular a janela, mas nem isso dá pé: sexto andar.
Essa irmã que eu to falando é bonita pra burro, você precisa ver. Nem sei o que é que ela é mais: se bonita ou mascarada. Imagina que outro dia ela me disse: “Eu sou tão bonita que não preciso trabalhar nem estudar: tem homem querendo me sustentar.”
Aí eu inventei que o Roberto (um grã-fino que ela quer namorar) tinha falado mal dela. “Sabe o que é que ele andou espalhando?” ¾ eu falei ¾ “que você é tão burra que chega a meter aflição.” Levei uns cascudos que eu vou te contar. E de noite, quando o pessoal chegou (fui cedo pra cama porque vi logo que ia dar galho), ela contou que eu continuava a maior inventadeira do mundo. Aí foi aquela coisa: o pessoal todo ficou contra mim. Fui dormir na maior fossa de ser criança podendo tão bem ser gente grande. Não era para eu ter inventado nada; saiu sem querer. Sai sempre sem querer, o que é que eu posso fazer? E dá sempre confusão, é tão ruim! Escuta aqui, André, você me faz um favor? Pára com essa mania de telegrama e me diz o que é que eu faço pra não dar mais confusão!
Por favor, sim?
Raquel
Lygia Bojunga Nunes. A bolsa amarela.
Interpretação do texto:
1. Responda:
a. Como são denominados textos como esse?
b. Observe a fonte do livro. Quem é a autora do livro de onde esse texto foi retirado?
c. Na história, quem narra os acontecimentos da carta?
d. Para quem a carta foi destinada?
e. Que tipo de confusão a narradora afirma que vive se metendo?
f. De tudo o que você estudou, o que ficou faltando na carta?
quinta-feira, 18 de março de 2010
25 de janeiro - Dia do Carteiro
Em 25 de janeiro de 1663, foi criado o Correio-Mor no Brasil, nome dado à função de carteiro naqueles tempos. Luiz Gomes da Matta Neto, que já atuava como Correio-Mor em Portugal, assumiu o posto no Brasil e se tornou o responsável pela troca de correspondências da Corte.
As outras pessoas que quisessem enviar correspondências, tinham de utilizar os serviços de mensageiros, viajantes (como tropeiros ou bandeirantes), ou de escravos. Só a partir do ano de 1835, a Empresa de Correios deu início à entrega de correspondências em domicílios. E em 1852, o telégrafo foi introduzido no Brasil.
Em quase 350 anos de atividade, muita coisa se transformou. Novas formas de entrega foram sendo somadas às mais antigas. Os "sedex" - serviços de encomenda expressa - podem entregar uma mercadoria em outro Estado até no mesmo dia. Por outro lado, ainda há distritos onde não há atendimento domiciliar, cujos moradores resgatam suas cartas na paróquia local.
Mesmo em tempos de internet e correio eletrônico, as caixinhas de correspondência não perderam sua função. Estão sempre abarrotadas de publicidades, periódicos e faturas, mas as vezes também nos trazem cartas de longe, de parentes ou conhecidos que ainda não usam correio eletrônico. Precisamos dos carteiros até mesmo para recebermos encomendas de lojas virtuais.
Atualmente, 50 mil carteiros e carteiras dão conta da distribuição de aproximadamente 40 milhões de objetos diariamente, mantendo o referencial humano desta atividade que se tornou uma das de maior credibilidade junto à sociedade brasileira.
O primeiro carteiro do Brasil
O primeiro carteiro do Brasil que se tem notícia foi Paulo Bregaro. No dia 7 de setembro de 1822, Paulo entregou a D. Pedro I, nas margens do Rio Ipiranga, correspondência da Imperatriz de Portugal Leopoldina. A carta informava sobre as novas exigências de Portugal com relação ao Brasil. Foi depois de receber a carta que D. Pedro declarou a independência do Brasil.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Muitas caixas de correios que encontramos por aí não são apropriadas para receberem qualquer tipo de carta. Muitas cartas não cabem na caixinha, e nesta época de chuva, tem grande risco de danificar, mesmo dentro das caixas. Para quem não quer ter problema com suas cartas, e tem consciência que o carteiro não tem tempo para ficar batendo nas casas de todo mundo que não tem caixa de coleta, ou não tem caixa apropriada para receber certos tipos de cartas, passo para todos as dimensões ideiais para uma caixa receptora, de acordo com os Correios
- Abertura para entrada de correspondência com 25 cm de largura e 2 cm de altura, não devendo conter partes cortantes ou rebarbas que possam causar ferimentos
- Altura de 1,20m a 1,60m do piso
- A caixa deve ter um espaço interno de 16 cm de altura, 27 cm de largura e 36 cm de profundidade
Um dos Profissionais responsaveis pelo bom andamento do projeto...
- Por que todo cachorro late quando vê um carteiro?
Esta pergunta tem duas respostas. Alguns afirmam que cachorro não gosta da cor amarela da camisa do carteiro, mas a verdade mesmo é que nenhum cachorro gosta de estranho invadindo seu território, ou seja, o passeio ou a casa onde o cachorro mora. Os leituristas de água e luz, entregador de pizza e gás, entre outros também tem problemas com cachorros. E eu que sou carteiro falo com convicção que são poucos os cachorros que latem quando eu passo perto deles. Se fosse por causa da cor, todos iriam latir
- O que o carteiro faz quando o cachorro não deixa ele colocar as cartas na caixinha?
Primeiro ele chama o morador da casa e avisa o porquê está chamando. Se o morador não atende ou, caso atenda, não toma providência a respeito do problema, o carteiro volta com a carta e anota no verso "devolvido motivo - cachorro solto". Isto é norma da empresa hein! Serve principalmente para quem deixa cachorro solto. Eu, por exemplo, já até joguei as cartas na boca do cachorro, pois o cliente não tomou providência, além de ter caçoado da minha cara. Somos carteiros, não suicidas.
-E se meu cachorro moder o carteiro? O que pode acontecer comigo?
É, neste caso já ví vários companheiro serem mordidos por cachorro e não acontecer nada. Como também já vi muitos companheiros baterem (e até matarem) cachorro e não acontecer nada com o carteiro. Eu aconselho o seguinte. Se seu cachorro moder o carteiro, procure dar os primeiros socorros. Se meu cachorro mordesse um carteiro, eu ficaria constrangido. E seu eu for mordido por cachorro, esperaria uma atitude ética do dono do cachorro(curativos, atendimento médico).
Esta lenda de carteiro e cachorro as vezes irrita. Achar graça no seu cachorro avançando no carteiro é a mesma coisa que rir do eletricista tomando choque, do açogueiro se ferindo com a faca, do pedreiro machucar com um tijolo na cabeça. Parece engraçado, mas é perigoso para nós. Não precisa prender seu cachorro, mas pelo menos deixe sua caixa longe do alcance do animal. E não peça para o carteiro entrar em sua casa com o cachorro solto, pois está comprovado que cachorro é um animal imprevisível, pode atacar até seu dono. Graças a Deus nunca um cachorro me mordeu, mas eu sempre volto com as cartas quando vejo cachorro solto ou quando o cachorro impede de colocar as cartas na caixa. Afinal, que gosta de cachorro é a carrocinha, além
Amizade... ( amigos de Guapimirim- RJ)
que cuida, que ri, que zela,
chora que nos faz compahia,
AMIGO é presente de DEUS.
Obrigado por sua Amizade!!!