quarta-feira, 29 de junho de 2011

Trabalhando a Inclusão

Louis Braille

Louis Braille perdeu a visão aos três anos em consequência de um acidente.Apesar disso, tornou-se um excelente organista e violoncelista. Com uma bolsa de estudos, conseguiu ingressar no Instituto Nacional para Jovens Cegos (1819), em Paris tornando-se aos dezoito anos, professor deste instituto. Em 1829, Braille publicou o seu novo método de escrita e leitura que tornou-o mundialmente famoso.As suas investigações basearam-se no «Sistema Haüy», que permitia a leitura através das letras em relevo.Dado que este sistema permitia apenas a leitura mas não a escrita, Braille adaptou e aperfeiçoou um sistema de escrita inventado pelo capitão Charles Barbier de la Serre, para transmissões nocturnas em campanha. Baseava-se em pontos em relevo, agrupados de 12 em 12 formando 36 combinações. Braille reduziu para 6 os pontos de cada grupo e conseguiu 63 combinações. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres indicam-se por pontos em relevo e que o cego distingue por meio do tato. O braille é lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.Em 1837, foi publicada uma nova versão deste sistema onde foi incluído os caracteres para as notas musicais e os sinais algébricos. Braille morreu de tuberculose, em 1852, ano em que o seu método foi oficialmente adoptado na Europa e América.Vários idiomas usam uma forma abreviada de braille, na qual certas células são usadas no lugar de combinações de letras ou de palavras freqüentemente usadas. Algumas pessoas ganharam tanta prática em ler braille que conseguem ler até 200 palavras por minuto.

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